Poemário

Auto-cartografia – Lisboa

Por mim anda-me, e eu deixo A rua breve de Lisboa Recomeça-me, confia-me Três mil anos de vícios Faluas, naus, terreiros Velas intactas de fenícios Fogueiras, breus, ofícios Sedimentos de gente Sobrepostos, empilhados Sobre os olhos abertos À irreal vida de um lugar   É na ideia de si e lá Que a lucidez arrefece […]

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