A luz do sol na janela Não é o sol – é a janela. Chego tarde, e a indiferença De quem viveu, à minha dor, É o sacramento da angústia, Ungida pelo não-vivido E por quem o não viveu comigo. Chego tarde. Pelo chão os despojos Vis, Clamorosos São o pregão da […]
Categoria: Poemário
Começar a desmembrar A estatuazinha fluorescente Do Amor. Nomear, sacramentar A convulsão particular A conformação irregular Da dor. Que o bocejo e o orgasmo O tango do pulso improvisado Sejam de cada um apenas – Que só eu saiba esse poema! Seja apenas meu, o meu abismo E seja amar o que é suposto: […]
O que eu preciso – Desumano instinto Desumano faminto de desigualdade – é identidade. O que eu preciso é de deformidade. Prega assim o Evangelho – velho só de culpa – Novo, e que resulta dos receios de Solidão: “Não há perdão para a revolta”. Ah! Queira um homem ser cadáver Caído […]