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Jovem surfista, alerta para megalomanias de café:
E se ler for também resistência, for um desdenhoso acto de consciência?
E se Dante souber mais que Deus, e o Diabo da Barca for mais perspicaz que o bafiento mafarrico do subsolo?
Haverá mais píxeis por trás dos olhos ou nas actualizações do Instagram?
Desconheço – Mas a dúvida já vale a pena.
Lança-se o desafio da derradeira descoberta:
Mesmo que só por uns instantes, uma vez por semana, alargar o universo interior onde reside tanto (ou tudo) do que esquecemos, na solicitação continua do exterior.
Pela Literatura, a empatia, pela empatia, o exercício da Consciência (inventora de tudo – da Arte, da Civilização, do Cosmos – e sim, até do twitter do Trump).
Pela vitalidade de um mundo interior tão vasto, um pouco mais de solidão, um pouco mais de Literatura.
É o objectivo deste projecto – submergir uma vez por semana nos interstícios inexplorados de nós, conquistar um pouco da individualidade, diluída em tudo o que constantemente extenua a atenção – e necessariamente atrofia a musculatura da imaginação.
Viver um pouco por dentro, longe da incessante turbulência do concreto.
Entra, caminheiro, entra como quem se esquece
– nos mistérios do Café Consciência, nas viagens milenares do Leossauro, na acidez do Morda Cidade, no caos eruptivo do Slam ou nas colinas de crepúsculo da Cidade-Mundo! – em cada texto a procura de todas as coisas (as que adormecem em nós, sem que as saibamos).
Aqui fica o portal para a batalha: In-Consciência, no combate contra o prefixo!
Como diria um cravo vermelho
– entra, a teu próprio risco…
Pelo auxílio infalível, deixo o agradecimento mais que devido aos companheiros do Clã Nortenho, Pedro Araújo e Daniel Araújo, valorosos guerreiros nas batalhas digitais!