Poemário

Benção a um cravo novo

    Manhã de Abril, de novo a treva Alastra dos tímpanos furados Pulsa Recolhe Avança Sobre um choro interrompido (instinto rude!), a um nado vivo.     De cima de ombros direitos Senhores dirão, Olhando em frente: A treva cessou para sempre Desde a antepenúltima vez.     Sepultam cravos em espingardas Rubor que […]

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Slam

As Intermitências do Luto

  A normalidade da deficiência   Dizia-me o filho de uma doente, em surdina, que tinha passado a tarde com a mãe a comprar lenços. A ansiedade era notória – olhou-me de soslaio enquanto a mãe saía por momentos, tentou um pequeno riso nervoso – mas não deixava de ser apenas o espelho da lenta […]

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